Ao princípio, substimei o impacte do livro.
Mais de vinte anos de profissão, ensinaram-me que as notícias têm uma tendência para morrer cedo. Neste caso, não se tratava de uma notícia. Era um livro. Algo trabalhado com muito mais tempo, com múltiplos e variados cálculos, elaborados com base nos cadernos eleitorais de mais de 500 secções de voto e respectivas actas eleitorais. E os resultados estavam à vista de todos.
Estavam e estão. O livro está aí, disponível para quem queira ver o que pode acontecer ao seu voto. Mas, as coisas tendem a mexer devagar. Aliás, a reacção a um assunto importante deveria ser, igualmente, objecto de estudo científico...
Como reagiria qualquer pessoa a quem fosse dito que o seu voto se perdera no meio da contagem? No mínimo, não gostaria… mas talvez achasse que nada poderia fazer. Diria: Queixar-se ao parceiro do lado, de pouco vale; escrever, tende a cristalizar ideias; gritar apenas afectaria a voz e não muda as agendas políticas. "O mais fácil é deixar de votar". E deixar mesmo de votar, já que votar branco não garante que o seu voto não seja usado por alguém e os votos nulos podem desaparecer, como aconteceu em 2001...
Mas aqui não se convida ninguém a não votar. Pelo contrário. Tudo leva, de facto, o seu tempo, mas - mais tarde ou mais cedo - as coisas tendem a mudar. É só preciso insistir.
Siga-se o caminho deste livro...
Ao princípio, a divulgação do livro provocou uma notícia no semanário "Sol" e do "Correio da Manhã" (aqui). A RTP fez um apontamento que saiu no Jornal da 2. A Sic notícias uma crónica e uma entrevista no Jornal de Noite, de Mário Crespo. Alguns jornais digitais referiram-se ao livro e ao tema (diário digital). Depois, surgiu um "take" da Lusa que provocou uma referência mais generalizada. Saiu uma notícia no "Primeiro de Janeiro", no "Jornal de Notícias" e em vários blogues.
Alguns comentadores escreveram sobre o interesse do livro. Foi o caso de Pedro Magalhães, sociólogo e responsável pelo centro de sondagens da Universidade Católica. Ou de Tomás Vasques. O próprio João Soares fez comentários. Francisco José Viegas, escritor, ex-director da revista "Grande Reportagem" que publicou artigos sobre a matéria versada no livro. E Miguel Vale de Almeida, antropólogo, um pensador bastante consistente, torrencial e livre.
Mas o comentário mais prolífico viria de José Pacheco Pereira que, apelando a que o livro não passasse desapercebido, escreveu uma página do jornal "Público" (edição 7.07.07). Marcelo Rebelo de Sousa, na sua crónica televisiva na RTP, referiu-se ao livro, considerando-o um trabalho honesto e chamando a atenção para as numerosas discrepâncias verificadas nas eleições de 2001.
Militantes de forças políticas (PS e CDU) de algumas freguesias passaram a estar atentas aos riscos (aqui e aqui). Alguns blogues questionaram-se porque não acontece mais nada (numerosas entradas, como é possível de ver usando o google search "eleições viciadas?").
Portanto, a cada dia, o seu passo...
Mais de vinte anos de profissão, ensinaram-me que as notícias têm uma tendência para morrer cedo. Neste caso, não se tratava de uma notícia. Era um livro. Algo trabalhado com muito mais tempo, com múltiplos e variados cálculos, elaborados com base nos cadernos eleitorais de mais de 500 secções de voto e respectivas actas eleitorais. E os resultados estavam à vista de todos.
Estavam e estão. O livro está aí, disponível para quem queira ver o que pode acontecer ao seu voto. Mas, as coisas tendem a mexer devagar. Aliás, a reacção a um assunto importante deveria ser, igualmente, objecto de estudo científico...
Como reagiria qualquer pessoa a quem fosse dito que o seu voto se perdera no meio da contagem? No mínimo, não gostaria… mas talvez achasse que nada poderia fazer. Diria: Queixar-se ao parceiro do lado, de pouco vale; escrever, tende a cristalizar ideias; gritar apenas afectaria a voz e não muda as agendas políticas. "O mais fácil é deixar de votar". E deixar mesmo de votar, já que votar branco não garante que o seu voto não seja usado por alguém e os votos nulos podem desaparecer, como aconteceu em 2001...
Mas aqui não se convida ninguém a não votar. Pelo contrário. Tudo leva, de facto, o seu tempo, mas - mais tarde ou mais cedo - as coisas tendem a mudar. É só preciso insistir.
Siga-se o caminho deste livro...
Ao princípio, a divulgação do livro provocou uma notícia no semanário "Sol" e do "Correio da Manhã" (aqui). A RTP fez um apontamento que saiu no Jornal da 2. A Sic notícias uma crónica e uma entrevista no Jornal de Noite, de Mário Crespo. Alguns jornais digitais referiram-se ao livro e ao tema (diário digital). Depois, surgiu um "take" da Lusa que provocou uma referência mais generalizada. Saiu uma notícia no "Primeiro de Janeiro", no "Jornal de Notícias" e em vários blogues.
Alguns comentadores escreveram sobre o interesse do livro. Foi o caso de Pedro Magalhães, sociólogo e responsável pelo centro de sondagens da Universidade Católica. Ou de Tomás Vasques. O próprio João Soares fez comentários. Francisco José Viegas, escritor, ex-director da revista "Grande Reportagem" que publicou artigos sobre a matéria versada no livro. E Miguel Vale de Almeida, antropólogo, um pensador bastante consistente, torrencial e livre.
Mas o comentário mais prolífico viria de José Pacheco Pereira que, apelando a que o livro não passasse desapercebido, escreveu uma página do jornal "Público" (edição 7.07.07). Marcelo Rebelo de Sousa, na sua crónica televisiva na RTP, referiu-se ao livro, considerando-o um trabalho honesto e chamando a atenção para as numerosas discrepâncias verificadas nas eleições de 2001.
Militantes de forças políticas (PS e CDU) de algumas freguesias passaram a estar atentas aos riscos (aqui e aqui). Alguns blogues questionaram-se porque não acontece mais nada (numerosas entradas, como é possível de ver usando o google search "eleições viciadas?").
Portanto, a cada dia, o seu passo...
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